A citricultura enfrenta, atualmente, um cenário desafiador marcado pelo avanço do greening no Brasil, que coloca em risco a produtividade e a qualidade dos pomares. Esse avanço pode ser atribuído aos desafios que envolvem o controle do psilídeo, o vetor da bactéria causadora da doença.

O psilídeo, além de se abrigar em locais de difícil acesso, como o interior da copa das plantas, quando infectado com a bactéria causadora do greening, apresenta uma série de comportamentos que potencializam a disseminação da doença nos pomares.

Além disso, a falta de rotação adequada dos mecanismos de ação dos inseticidas para controle dessa praga tem levado à rápida seleção de populações de psilídeos resistentes, impactando negativamente o seu controle, o que, por sua vez, intensificou a disseminação da doença no país.

Em um cenário de intensificação da pressão do psilídeo e avanço do greening, o desenvolvimento de novas tecnologias e modos de ação inéditos, que possam oferecer uma abordagem integrada para o manejo eficaz do psilídeo, são essenciais.

Pensando nisso, a Syngenta apresenta ao mercado citrícola uma inovação disruptiva para o controle do psilídeo: ELESTAL® Neo, um inseticida fundamentado na TINIVION® technology que apresenta um modo de ação inédito para o manejo do psilídeo, protegendo a planta por inteiro e por mais tempo.

Ao romper com o paradigma dos produtos convencionais, com sua exclusiva característica de ambimobilidade, ELESTAL® Neo oferece um efeito de choque com ação imediata e um efeito residual prolongado, que alcança até mesmo as partes menos expostas da planta, como o interior da copa e o baixeiro.

Conheça, a seguir, mais sobre essa inovação da Syngenta que é capaz de proporcionar um controle eficaz do psilídeo no citrus e como ela pode contribuir para mitigar os impactos e o avanço do greening no país!

Os desafios para o controle do psilídeo no citrus

O psilídeo (Diaphorina citri) é um inseto de origem asiática mundialmente reconhecido como o principal vetor da bactéria Candidatus liberibacter spp., responsável pelo huanglongbing (HLB), também conhecido como greening.

Desde sua primeira identificação, em 2004, o greening causa impactos significativos na citricultura brasileira. Além de provocar deformações nos frutos e queda prematura da produção, resultando em perdas econômicas significativas para os produtores, o greening afeta a capacidade de absorção de nutrientes das plantas, encurtando a vida útil dos pomares e dificultando a manutenção de uma produção de qualidade.

Só em 2024, mais de 90 milhões das quase 204 milhões de árvores do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste de Minas Gerais foram diagnosticadas com greening, representando um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior.

O avanço do greening no país pode ser atribuído, principalmente, à ineficiência do controle do psilídeo. Essa praga agrícola possui uma biologia e um comportamento únicos, que impõem desafios consideráveis ao manejo.

Embora os insetos adultos sejam relativamente mais fáceis de serem detectados, a fase juvenil dos psilídeos se instala em locais de difícil acesso, como o interior da copa das plantas. Essa localização privilegiada proporciona uma proteção natural contra aplicações de inseticidas convencionais, dificultando o alcance do controle efetivo. 

O controle das ninfas de psilídeo é importante do ponto de vista do greening, porque é nessa fase que elas adquirem a bactéria de plantas já infectadas e, ao se transformarem em adultos, tornam-se agentes disseminadores da doença.

Ninfas do psilídeo (Diaphorina citri), vetor da bactéria causadora do greening, a Candidatus liberibacter asiaticus.

Outro problema relacionado aos psilídeos infectados com a bactéria causadora do greening,  a Candidatus liberibacter asiaticus, reside no fato de que essa bactéria é capaz de provocar alterações significativas no comportamento do psilídeo, o que dificulta ainda mais o manejo da doença.

Estudos recentes, conduzidos em colaboração entre o Fundecitrus e a Universidade da Califórnia, revelaram que os psilídeos infectados tendem a produzir mais ovos, apresentam uma maior necessidade de se alimentar e realizam voos de dispersão com maior frequência e por distâncias até 45% maiores. Todos esses fatores, combinados, contribuem para uma maior propagação do greening nos pomares.

Por fim, um último fator que tem dificultado o controle do psilídeo nos pomares é o surgimento de populações resistentes a métodos de controle químico. O uso intensivo e contínuo de inseticidas de um mesmo grupo, sem a devida rotação com produtos de diferentes modos de ação, tem levado à redução da eficácia dos produtos no campo, tornando muitas das soluções tradicionais ineficazes.

Com isso, o controle do psilídeo nos pomares tem exigido cada vez mais a implementação de novas tecnologias e abordagens. E é nesse contexto que ELESTAL® Neo chega ao mercado citrícola, uma inovação que propõe um controle inédito do psilídeo.

Controle inédito do psilídeo no citrus com ELESTAL® Neo

ELESTAL® Neo é um inseticida seletivo de ação sistêmica da Syngenta que chega para inovar e oferecer um controle inédito do psilídeo no citrus, vencendo os principais desafios que envolvem o controle dessa praga e o manejo do greening nos pomares.

ELESTAL® Neo é composto por acetamiprido, um neonicotinoide, e pela inovadora TINIVION™ technology, um ativo inédito e único, derivado do ácido tetrâmico, que atua no metabolismo lipídico e impacta a formação das biomembranas dos insetos, oferecendo um efeito de choque imediato para controle das pragas por contato e ingestão.

A TINIVION technology também inaugura um novo conceito no controle de pragas: a ambimobilidade. Quando aplicado sobre as plantas de citrus, ELESTAL® Neo move-se para cima e para baixo, via apoplasto (xilema) e simplasto (floema), protegendo a planta por inteiro e por mais tempo em um movimento que nunca para.

Esse movimento permite que o produto alcance até partes menos expostas da planta, como o interior da copa e o baixeiro das árvores, proporcionando o controle efetivo do psilídeo e das suas ninfas, quebrando o ciclo da praga e, consequentemente, a disseminação do greening.

Além disso, ELESTAL® Neo acompanha o crescimento da planta e também se transloca para os novos ramos, oferecendo a máxima proteção por mais tempo com um efeito residual prolongado.

Assim, ELESTAL® Neo entrega um modo de ação inédito para o manejo do psilídeo!

ELESTAL® Neo, controle que nunca para.

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